21 de out. de 2012

Capítulo 59

And I will try to fix you







        Uma manhã úmida e fria de outono. Na carona na motocicleta de seu irmão, ela podia observar as folhas secas dispersando-se de suas respectivas árvores enormes, caindo no chão lentamente, já sem nenhum vestígio de vida. O vento frio fazia contraste com sua respiração e ela sentiu seu nariz ficar gelado lentamente. O trânsito não estava tão ruim — nem poderia estar, afinal, uma moto nunca pega congestionamentos. Mas o caminho pelo centro da cidade que ela pegou para ir em direção ao condomínio foi muito calmo e divertido, afinal, Leonard era um bom motorista.
Poderia ser sua hesitação, seu nervosismo, ou sua clara vontade de não fazer o que iria fazer, mas o caminho pareceu curto demais. Logo ela estava descendo da garupa da moto de Leon, retirando o capacete e entregando ao irmão com um sorriso forçado em agradecimento. O garoto deu ombros e logo estava sumindo, montado em sua motocicleta. A cena teria feito com que ela risse, não fossem as circunstâncias atuais.
Respirando fundo, com um pensamento de que fatidicamente aquilo era o certo a se fazer, ela subiu as escadas daquela casa que há não muitos anos atrás fora seu lar. Tocou a campainha e esperou trinta segundos pacientemente, até a porta se abrir e a figura do homem surgir a sua frente. Seus olhos azuis e aparentemente cansados se arregalaram, fazendo com que sua testa se franzisse. Seu cabelo acobreado estava disperso entre vários brancos, assim como sua barba malfeita. Mas em seus lábios formou-se um sorriso.
— Oi, Jason — disse Julia, sem se dar o trabalho de sorrir. — Posso falar com você?
O sorriso do homem murchou, transformando-se em um apertar de lábios. Mas ele assentiu com a cabeça.
— Sempre — disse, fazendo com que Julia tivesse de se controlar para não bufar. Adentrou a casa com o coração pesado, a mente cheia, a cabeça doendo. Jason fechou a porta atrás deles e ambos se dirigiram em silêncio para o escritório dele, onde ele insistiu para que ela se sentasse em uma das poltronas. Sentou-se ao lado dela, os olhos brilhando por ver a filha tão crescida, tão madura e tão linda. Não disse nada disso, porém. Tinha consciência de que Julia não estava contente por estar ali, não estava contente com ele. O comprovante disso foram todas as cartas devolvidas ao remetente, os emails não lidos, as ligações perdidas, durante sete anos seguidos. Julia não queria vê-lo e nem ter qualquer contato com ele. Vê-la ali, de repente, em uma fria manhã de sexta-feira, fazia com que seu coração se aquecesse. — Eu... não poderia estar mais contente por te ver aqui. O que posso fazer por você? — começou ele com um sorriso sincero, tentando iniciar uma conversa sem conseguir ignorar o fato de que ela estava extremamente inquieta.
Julia remexeu-se na cadeira e respirou fundo, antes de levantar os olhos e encarar o pai furtivamente.
— Eu vou me casar — disse ela de uma vez, fazendo com que os olhos azuis de Jason se arregalassem outra vez em pura surpresa. Observou sua expressão pasma durante um minuto inteiro, até que ela desse lugar a aceitação com um meio sorriso. Jason quase abriu a boca para perguntar, mas de repente chegou a uma resposta.
— Nate Farro — sibilou ele, não dispersando seu sorriso, porém. Deu-se ao luxo de ampliá-lo.
Julia assentiu lentamente com a cabeça.
— Sim, Nate — afirmou ela, encarando Jason nos olhos sem ter realmente certeza de como fazer o que pretendia. — Eu... — Julia suspirou, relaxando os ombros e fechando os olhos por um segundo — o amo. Eu o amo tanto, Jason... Eu... sempre o amei. Nada mudou, e... nem poderia. Eu o amo. Muito — seus olhos continuavam fechados conforme ela repetia a mesma frase, muitas vezes, como se a ideia dela ainda não tivesse sido completamente compreendida. Julia abriu seus olhos verdes e agora cinzentos para encarar Jason, que a ouvia pacientemente. — Vamos nos casar junto com Danna e Hector, daqui a um mês e meio. Uma semana depois do ano novo. E eu... — ela deixou-se suspirar novamente, procurando as palavras certas, sem suspender o contato visual com Jason — eu gostaria que você comparecesse. Afinal, ainda preciso do meu pai para me levar ao altar.
Podia ser impressão de Julia, mas ela achou que os olhos azuis de Jason haviam subitamente ficado mais brilhantes que o comum. Ele esboçou um sorriso sincero e coçou a barba, ainda encarando a filha furtivamente.
 — Eu não perderia isso por nada — disse ele, o sorriso ainda estampado no rosto.
Julia expulsou todo o ar que tinha nos pulmões e assentiu com a cabeça, mordendo um dos lábios e pondo-se de pé. Jason fez o mesmo e ela logo estabeleceu o contato visual outra vez.
— Vai acontecer na Christ Church Cathedral, na Broadway St. Eu te ligo para ajeitar os detalhes — disse ela, meio fria demais. Tentou dar um meio sorriso. — É... só isso que eu tinha para dizer. Até logo, Jason.
Com as pernas dormentes e a cabeça ainda enevoada, Julia girou os calcanhares para ir em direção à porta. Não queria mais ficar ali dentro, mesmo que ter convidado Jason para seu casamento tivesse dado a ela uma sensação quase boa. De qualquer forma, ela não queria mais olhar nos olhos azuis cansados e — não há como negar — amorosos de Jason. Não queria mais escutar sua voz ou ver seu sorriso. Por que tudo isso lembrava-lhe de uma época que Julia não vivera por que estava longe. Tudo isso lembrava Julia de sua própria raiva e tristeza, durante tanto tempo, que ela aguentara sozinha antes de Sophie aparecer com o pequeno Henry e iluminar sua vida. Tudo isso lhe fazia mal, por que toda a dor, mesmo que inibida, não havia desaparecido.
— Espera — ela congelou automaticamente quando já estava na porta do escritório diante da voz de Jason. Não se virou para ele, entretanto. — Espera, filha, por favor.



Quando você faz o seu melhor, mas não tem sucesso. Quando você recebe o que quer, mas não o que precisa.
Quando você se sente tão cansado, mas não consegue dormir,,,
Preso em marcha-ré.



Lentamente, Julia foi voltando. Encarou-o novamente, de pé, com os olhos azuis cansados como antes, mas agora com o que ela não podia classificar como outra coisa senão medo. Eles, os olhos de Jason, suplicavam para que ela ficasse, mesmo que um pouco, e escutasse o que ele tinha para dizer.
Julia nunca havia visto aquele olhar antes no pai.
— O que foi? — perguntou ela, expulsando o ar dos pulmões quase de frente para ele, que suspirou sentidamente.
— Me perdoa — murmurou, a voz meio embargada, a respiração desregulada. Julia fechou os olhos por um segundo, como se aquela frase fosse jogada sobre ela como um banho de água fria. — Eu sei que você me odeia agora. Não espero que você entenda os motivos que eu tive para te mandar para a Inglaterra, minha filha... mas saiba que eu só queria te proteger. Eu... estava errado... Eu estava errado, eu não sou perfeito, eu não consigo... deixar de errar. E nada me dói mais no mundo do que saber que eu consegui o ódio da minha própria filha... eu estava errado por ter pensado que lá você estaria melhor, estudando, longe de distrações. Estava errado quando pensei que sua raiva de mim seria apenas uma fase. E obviamente, estava errado quando achei que o que você e Nate tinham era coisa de crianças. Eu apenas... estava errado sobre tudo... — Jason fez uma pausa, respirando pesado, tentando controlar a si mesmo, tendo a consciência de que Julia escutava-o, mesmo que não o olhasse diretamente nos olhos. Mesmo que as lágrimas saíssem de seus olhos, ele tentou sorrir. — Mas eu te amo tanto, minha filha. Te amo tanto que você nem faz ideia... Você ainda é minha filhinha, a mesma que eu peguei no colo há o que nem parecem vinte e dois anos atrás. E nada me deixa mais orgulhoso saber que você se tornou uma mulher tão independente, madura, segura de si... tão linda. Eu tenho tanto orgulho de você, Julia. Você é a garota mais especial desse mundo inteiro, e... Nate é um cara de sorte por ter o privilégio de se casar com você. Mas aposto que ele sabe disso — Jason deu dois passos a frente, consciente de que Julia começara a chorar e agora fungava em silêncio, tentando controlar a si mesma. Lentamente e sem pedir sua permissão, ele limpou uma das lágrimas da filha com o polegar. — Me perdoe, Julia, por favor... eu te amo...



E as lágrimas escorrem pelo seu rosto... Quando você perde algo que não pode substituir.
Quando você ama alguém, mas isso se desperdiça. Poderia ser pior?
Luzes vão te guiar para casa... e incendiar seus ossos...
E eu vou tentar consertar você.




Ela deu um passo para trás, limpando suas próprias lágrimas com fúria e pela primeira vez, levantando o olhar para o pai.
— Como perdoar?! — ela entoou a voz por causa do choro. — Como perdoar, pai?! Como é que eu posso te perdoar quando você me separou de tudo que eu amava quando eu... eu era só uma criança?! Como eu posso te perdoar, caramba, quando você me separou do único rapaz que eu amava, e ainda por cima me separou dos meus amigos, da minha família e de você?! — Julia já gritava, soluçando, fazendo com que seu pai chorasse também. — Não posso te perdoar, pai, por que tudo o que eu sofri nesses últimos anos foi por sua causa! Droga... eu não tinha ninguém, eu estava tão distante de todo mundo! Tudo foi sua culpa! Tudo isso foi sua culpa! — ela gritou tudo com força a plenos pulmões, sem se importar dos soluços que passaram a ecoar de sua garganta, como se ela fosse uma criança. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, Jason se aproximou da filha que chorava copiosamente e envolveu-a com seus braços, abraçando-a pela primeira vez desde muito tempo. Julia soluçou alto outra vez e abraçou a cintura do pai, apertando-a com força, soluçando como se fosse uma criança perdida que havia acabado de reencontrar o pai. O que não era totalmente mentira. — Eu senti... tanto a sua falta... eu senti tanto a sua falta, pai, droga... Por que você... fez isso? Foi tudo culpa sua... tudo culpa sua...
Chorando, Jason beijou a testa da filha apoiada ao seu corpo, chorando e repetindo as mesmas palavras, como se soubesse que era errado mas não conseguisse sair dali.
— Eu sei — ele murmurou, afagando o cabelo longo e ondulado da única filha, que tanto amava. — Eu sei... me perdoe, filha...



Bem lá em cima ou lá embaixo. Quando você está apaixonado demais para desistir. Mas, se você nunca tentar, nunca saberá... Exatamente qual é o seu valor.
Luzes vão te guiar para casa... E incendiar seus ossos.
E eu vou tentar consertar você.



Mas ao invés disso, Julia não respondeu nada. Apenas deixou-se chorar copiosamente, apoiada ao pai, sabendo que tudo o que ele dizia era verdadeiro. Sabendo que ele não era um homem perfeito, sabendo que ele a amava mais do que tudo, e sabendo que ela o amava também. Porém Julia sabia que a dor continuava lá, dentro dela, corroendo-a, mesmo que tudo já estivesse praticamente resolvido. Entretanto, enquanto estava no aconchego do abraço do pai que ela tanto sentira falta, prometeu a si mesma que tentaria fazê-la desaparecer.
Por que ele era seu pai. Sua família. E ela ainda o amava.



Lágrimas escorrem pelo seu rosto. Eu te prometo que aprenderei com meus erros.
Lágrimas escorrem pelo seu rosto, e eu...

Luzes vão te guiar para casa... E incendiar seus ossos.
E eu vou tentar consertar você.






[...]




      Suas pernas estavam dormentes conforme ela corria até a sala de seu chefe. Não respondia nem falava com ninguém, sua mente estava uma bagunça, e era como se seu coração não batesse mais no peito. Tudo no mundo, de repente, ficara irrelevante. A única coisa que passava pela sua cabeça agora era a voz chorosa e desgraçada da professora do jardim de infância de Henry.
Droga. Sophie sabia que não deveria tê-lo deixado ir à escola, caramba, ela acordou com aquele mau pressentimento de que não deveria se separar do filho. Por que não confiara em si mesma? Por que não trouxera Henry para trabalhar com ela, ou o deixara na casa de Hayley, ou sobre os cuidados de Julia, ou qualquer outra coisa? Por que não seguira seu instinto?
As lágrimas ameaçaram sair de seus olhos e ela fez o máximo para se controlar, a voz da mulher ainda ecoando em sua mente. “Ele caiu no recreio, sobre uma cadeira quebrada. Fez um corte no queixo, o médico já está suturando. Já está tudo bem.”
 Vadia irresponsável. Sophie nunca xingara tanto uma pessoa, sobretudo pelo telefone que por obra do destino ela havia esquecido de deixar em seu armário de professora. Já está tudo bem! Seu filho sofreu um corte no rosto por um objeto metálico provavelmente enferrujado a ponto de ter de ser suturado e a vadia irresponsável tem a coragem de dizer que está tudo bem! Sophie queria lhe dar um tapa com toda a força que tinha no braço, mas não podia fazê-lo pelo telefone. Infelizmente.
Oh, as lágrimas queriam rolar pelo seu rosto, ela estava à flor da pele. Esqueceu-se de perguntar quantos pontos o corte levaria, merda, sua raiva era tamanha que ela só conseguia se afligir e xingar a professora de Henry. Sophie não deveria tê-lo deixado ir à escola. Ela sabia que algo ruim iria acontecer assim que acordou. Devia ter confiado em seu instinto, droga, seu menino estava machucado. Sozinho, em um hospital, sendo suturado.
Bateu sete vezes na porta de Luke, impaciente, até Tereza abri-la com os olhos fulminantes. Sophie deu de ombros, ignorando a adolescente irritante e adentrando a sala de uma vez. Ele falava ao telefone, parecendo ocupado demais para qualquer coisa. Não importa, ela precisava sair dali.
— Sim, eu entendo perfeitamente, Liam, mas sem os graves qualquer coisa fica impossível... Sim, caramba, é o que eu estou dizendo! Escute, fale com o Tom que ele vai saber o que fazer... Mas que merda, Liam, o alcance da música vai ficar uma porcaria se você não colocar os graves necessários! As pessoas vão embora antes da metade do show com os ouvidos doendo! — Luke gritava com o telefone, de costas para Sophie, até se virar e vê-la. Ergueu uma sobrancelha, intrigado, e logo sua expressão voltou para fúria. — Escute, ou você arranja os graves ou eu acabo com isso, ok? Não vou financiar show nenhum... Estamos entendidos? Ótimo. Me ligue depois — ele desligou o celular e jogou-o pela mesa, voltando seus olhos para Sophie, que pouco se importava com quem ele estava falando. Precisava ver seu filho. Precisava sair dali. — Algum problema, Sophie?
Ela assentiu com a cabeça.
— Preciso que me substitua — disse ela, tentando manter a calma, mas tendo a certeza de que sua voz estava falha pelo nó que se fazia gradativamente na garganta. — Tenho que sair.
— Tem que sair? — Luke arqueou uma sobrancelha, completamente intrigado. — No meio da sua aula? Desculpe, Sophie, mas isso é impossível... aqui nós temos uma política e...
— Droga, dane-se a política! — exaltou-se ela, os olhos castanhos perdidos e a voz querendo oscilar. Respirou fundo, procurando a calma ou qualquer coisa parecida com ela. — Eu preciso sair, Luke.
Luke retirou seus óculos de grau, coçando os olhos em seguida, pacientemente. Quanto estresse para pouco tempo, meu Deus.
— Escute, Sophie, a política do colégio sugere que os funcionários que se ausentarem no meio da aula poderão ser despedidos por justa causa, está no seu contrato — disse ele pacientemente, tentando convencê-la do contrário, como se estivesse repetindo um monólogo cansativo.
Mas Sophie apenas bufou, com raiva.
— Então me demita! — gritou ela, fazendo com que Tereza retirasse os olhos de seu celular, pasma. — Me demita, Luke, que droga! Não é isso que você quer?! Não é isso que você quis desde o momento em que eu entrei nessa maldita escola?! Me demita, droga, faça o que você quer! Ou melhor, quer saber? Eu me demito. Mas preciso sair dessa escola agora — disse ela, exaltada, controlando com o máximo que podia o nó que se fazia em sua garganta. Virou-se e saiu como um furacão em direção à porta, a garganta se fechando, o terror de seu filho estar muito machucado tão longe dela crescendo e tomando conta de si mesma.
Luke viu-a sair e suspirou, passando a mão pelos olhos cansados e pela cabeça que latejava. Droga, ele pensou, e levantou-se de sua cadeira para sair correndo em direção à Sophie. Viu-a no segundo andar, andando furiosamente em direção as próximas escadas e correu até alcançá-la. Segurou seu braço com força, fazendo-a parar e se virar para ele. Luke notou que duas lágrimas pesadas escorriam pelas bochechas dela, furiosamente, e subitamente percebeu que ela estava exaltada por que estava morta de medo.
— O que aconteceu? —perguntou ele, a voz oscilando ao ver a cena. Sophie fungou.
— Henry está no hospital — disse ela de uma vez, fazendo com que Luke abrisse a boca e soltasse um palavrão. Subitamente o medo que Sophie sentia foi todo passado para ele.
— O que aconteceu com ele? — perguntou o rapaz completamente paralisado e surpreso pelo medo. A frase o atingira como um soco no estômago.
— As vadias irresponsáveis das professoras dele o deixaram brincar perto de uma cadeira quebrada! — disse Sophie, fungando. Luke sentia o terror e o ódio tomar conta dele gradativamente. — Ele machucou o rosto, foi pro hospital... está sendo suturado!
— Por que não me contou antes, droga? — perguntou ele, já cheio de raiva e de medo também. Sophie bufou, retirando seu braço do aperto das mãos de Luke, com vontade de mandá-lo ir à merda. Já não estava com coisa demais na cabeça?! — Em que hospital ele está?
— No Southtern Hills — disse Sophie, passando a mão pelos olhos, tentando controlar a si mesma.
— Vamos logo, eu te levo — Luke disse muito rápido, descendo as escadas em seguida como se sua vida dependesse disso. Sophie correu junto a ele até o carro e Luke nem se deu o trabalho de levantar o teto conversível. Deu partida no carro e logo ambos estavam na estrada, aflitos demais para dizer alguma coisa.
Luke rezou para que nada demais houvesse acontecido com o garotinho. Henry era a criança mais incrível que ele já conhecera, e dar aulas de violão para o menino todo final de tarde fazia o dia de Luke valer a pena na maior parte das vezes. Mesmo muito novo, ele aprendia muito rápido, além de ter um senso de humor valiosamente incrível. Tornara-se seu melhor amigo, mesmo que só tivesse quatro anos de idade, e Luke aprendera a se importar com ele como se fosse seu próprio filho. Sabia que o garoto não tinha nenhuma influencia masculina em sua vida e ficava feliz de ser o que ele procurava. Domingo passado, Luke até mesmo assistiu futebol com ele, Julia e Nate.
Agora o pequeno garoto estava machucado? Não, não, não podia ser nada demais. Sophie devia estar exagerando — toda mãe era assim, não é mesmo? Luke sabia que Sophie era a mãe mais coruja que ele já conhecera, depois, talvez, de Kathryn. E quando criança, o próprio Luke se machucou um milhão de vezes com um milhão de objetos diferentes. Henry tinha muita energia e era muito animado, Luke sabia disso perfeitamente, mesmo que só o conhecesse há apenas duas semanas. Nada demais deveria ter acontecido com ele, certo? Sim, certo.
Mesmo assim, ele dirigiu loucamente até o Southtern Hills Medical Center, sem reduzir nos sinais amarelos e rodando sempre acima dos oitenta quilômetros por hora. Em poucos minutos, que mais pareceram horas, Luke estava estacionando em frente ao lugar.
— Se acalma — ele sussurrou para Sophie. — Não deve ser nada demais.
Sophie bufou para ele, limpando as lágrimas teimosas com as costas das mãos, e abriu a porta do carro rapidamente. Trancando-o com um botão, Luke adentrou o grande prédio ao lado dela e segurou sua mão com força quando viu a diretora e a professora de Henry. Sabia que Sophie era descontrolada e tinha tudo para dar uns tapas naquelas mulheres se ele não a impedisse, por isso ele não soltou sua mão e sussurrou outra vez no ouvido dela para se acalmar. Sophie bufou outra vez e respirou fundo em seguida, como se decidisse aceitar seu conselho.
Luke conduziu o passo, andando calmamente em direção as mulheres que haviam se levantado, os rostos aflitos. Sophie respirou muito fundo quando elas começaram a falar.
— Eu não o vi — disse a professora de Henry, mas Luke não sabia o seu nome —, só notei quando ele chegou com o queixo sangrando. Eu...
— Vocês — Sophie começou, os olhos queimando de raiva — deixaram uma criança de cinco anos de idade brincar sozinha perto de uma cadeira quebrada. Não existe uma justificativa.
A voz de Sophie conseguia ser a coisa mais sombria que Luke já escutara. Chegou a se arrepiar com toda a raiva que ela conseguiu depositar naquelas frases. Parecia que ela iria matar as mulheres a qualquer momento.
— Mas acidentes acontecem...
— Não quando se tem o devido cuidado — Sophie fulminou-a, estrangulando-a com o olhar. — Aguardem o processo. Onde está o meu filho?
A professora havia começado a chorar novamente e a diretora suspirou, dizendo para Sophie procurar pelo médico na recepção. Sophie deu de ombros para as mulheres, sentindo o ódio dentro de si perder apenas para o medo que tinha de algo muito ruim acontecer com o seu filho. Luke não soltara sua mão, entretanto, e sussurrou outra vez para que ela se acalmasse, mesmo que soubesse que ela tinha toda razão em processar a escola. Se precisasse de ajuda, na realidade, Luke poderia até pagar um advogado bom. Onde já se viu, deixar crianças pequenas brincando livremente perto de objetos afiados?
A recepcionista disse a Sophie e Luke que a sutura de Henry já terminara e agora ele esperava ter alta no quarto. Deu a Sophie o número e disse que ela poderia entrar assim que o encontrasse, afinal, havia sido apenas uma sutura simples. A médica conversaria com ela assim que chegasse.
Em silêncio, Luke acompanhou Sophie até o respectivo quarto. Viu que as lágrimas continuavam saindo de seus olhos mesmo que ela se preocupasse em contê-las e notou que ela passou a apertar a mão de Luke também, como se ela se sentisse mais forte quando fazia aquilo. Luke suspirou, sem soltar a mão dela, até que eles chegassem à sala designada. Sophie limpou as lágrimas com apenas uma mão e respirou fundo antes de bater na porta.
Uma mulher, os cabelos pretos presos em um rabo de cavalo e completamente vestida de branco, sorriu para eles. Tinha uma aparência oriental, um sorriso sincero, um ar simpático. Pela sala decorada com recortes coloridos de emborrachado, podia-se concluir que ela era a pediatra de Henry.
— São os pais de Henry? — perguntou a mulher e Sophie fez que não com a cabeça, afrouxando o aperto nas mãos de Luke subitamente.
— Eu sou a mãe... ele é apenas um amigo — disse ela, o coração sendo cortado pelas suas próprias palavras. Suspirou alto, procurando conter todos os sentimentos que se davam dentro dela, dominando o choro como nunca fizeram antes sua vida.
A pediatra sorriu.
— Seu filho é um garoto muito forte — disse ela, tendo certeza de que Henry escutara em algum lugar. Assim que a médica deu espaço para que Sophie entrasse na sala, ela o fez, desesperada, encontrando seu filho, todo pálido e com os olhos vermelhos.
— Mamãe! — gritou Henry chorosamente, com mais lágrimas escorrendo dos olhos azuis. Sophie enrijeceu-se por dentro, procurando de todas as maneiras conter os soluços que queriam escapar quando ela viu os pontos pretos que uniam a carne cortada do queixo do filho. O corte não era grande, mas também não era pequeno, com certeza doera muito e ficaria uma cicatriz para sempre. — Tá doendo, mamãe — ele tremeu os lábios, começando a chorar novamente, e Sophie quis desmaiar. Correu até a cama onde o filho estava sentado e abraçou-o delicadamente, sentindo-se falha mais uma vez por tê-lo deixado ir à escola e machucar-se. O nó já estava maior que sua garganta e seu estômago revirava-se, desesperado. Sophie mexeu no cabelo loiro desgrenhado do filho, murmurando que ela estava com ele, que o amava e que a dor iria passar. Mesmo assim, Henry continuava soluçando, sem encostar o queixo suturado nela. Sophie se afastou dele, olhando em seus olhos azuis molhados e vermelhos, e olhando também para seu queixo todo furado e entrelaçado com uma linha preta grossa. Meu Deus do Céu.
— Ele precisou levar seis pontos no corte — ela escutou a voz da médica provavelmente conversando com Luke —, mas foi um garoto forte. Deixou com que eu fizesse a sutura tranquilamente e só chorou quando acabou. Provavelmente o efeito da anestesia está passando. Mas nunca vi um menino tão forte.
Sophie olhou para trás e viu Luke sorrindo enquanto encarava Henry.
— Eu já sabia que ele era o garoto mais forte do mundo — e piscou, fazendo com que o rosto choroso do menino se iluminasse. Sophie ainda se controlava, e limpou as lágrimas que desciam pelas bochechas de seu filho, encarando-o. Deixou um beijo em sua testa.
— Como aconteceu, meu amor? — perguntou ela, respirando com dificuldade.
Henry fungou outra vez.
— Eu... eu estava brincando de pique-pega com os meus amigos... e aí eu tropecei e caí em cima da cadeira vermelha e ela furou aqui no queixo... aí saiu muito sangue, mamãe, e doeu muito... — Henry coçou os olhos, os lábios tremendo, ainda chorando. — Aí todo mundo foi falar pra Srta. Vanderbilt... e ela me trouxe pro hospital... e... a Dra. Wang costurou o meu queixo... mas aí não doeu. Só tá doendo agora...
Sophie abraçou o filho novamente, beijando sua bochecha e sussurrando outra vez que tudo ficaria bem e que ele iria sarar. Duas lágrimas teimosas rolaram pela sua face, e ela tratou de secá-las antes que Henry visse. Precisava ser forte, mesmo que ela achasse que sua posição não fosse a das melhores.
Agradeceu a Deus mentalmente por Luke estar ali.
E pensando nele, logo Sophie sentiu sua mão envolver o ombro dela, com um toque como se fosse para lhe dar força. Ela se separou de seu filho, dando outro beijo em sua bochecha e tentando sorrir, dizendo que tudo ficaria bem novamente.
— Ei, Henry — disse Luke, ajoelhando-se para ficar da altura de Henry, mesmo que ele estivesse sentado na cama. Luke segurou a mão do menino e Henry passou os braços pelo pescoço dele, abraçando-o sentidamente, mas mesmo assim chorando menos do que chorava antes. Sophie levantou-se, assistindo a cena de cima junto à Dra. Wang. Pôde ver que os olhos escuros da médica brilhavam levemente e respirou fundo, controlando a vontade avassaladora de chorar que apenas crescia dentro dela. As mãozinhas de Henry haviam sumido no cabelo grande e esquisito de Luke e ele começara a fungar, enquanto Luke continuava a dizer que ele deveria parar de chorar e fazia um carinho nas costas do menino. Agora Sophie queria chorar não apenas por que seu filho havia se machucado, e sim por causa daquela cena toda de amor entre pai e filho que não sabiam que eram. Luke e Henry se davam tão bem. E isso era apenas tão errado.
— Ei, sabia de uma coisa? — Luke disse, tentando animar Henry. O menino fez que não com a cabeça. — Esse corte no seu queixo é muito legal. Todo homem de verdade tem uma cicatriz no queixo, sabia?
Henry fungou e coçou os olhos, fazendo que não com a cabeça.
— Olha — Luke disse, sorrindo, mostrando seu próprio queixo para Henry. O garotinho passou os dedos pelo rosto barbeado de Luke.
— Tem uma cicatriz bem pequenininha — disse ele.
— Eu machuquei quando tinha doze anos — disse Luke, apertando os lábios. Henry parara de chorar e parecia interessado. — E, quer saber de um segredo?
Henry fez que sim com a cabeça e Luke olhou para as mulheres como se mandasse elas se afastarem de lá. Aproximou-se do ouvido do garoto e sussurrou, mas alto o suficiente para que elas escutassem:
— As mulheres adoram isso.
Henry riu, enquanto Luke se afastava dele assentindo veemente com a cabeça e um sorriso maroto aberto no rosto.
— É verdade — Luke disse. — Todas elas simplesmente amam cicatrizes no queixo.
Henry ainda ria meio desajeitadamente, pois há pouco ainda estava chorando.
— Não acha que ele é um pouco novo para pensar em mulheres? — disse Sophie, os olhos brilhando pela beleza do momento, querendo rir e chorar ao mesmo tempo. Luke deu de ombros enquanto Henry se fazia de inocente.
— Quanto mais cedo, melhor — disse ele. — Não é, garotão? — Henry apenas riu novamente. — Ele sabe que é.
— Certo — disse a Dra. Wang, sorrindo simpaticamente —, eu vou dar uma última examinada na sutura do Henry e depois disso vocês podem levá-lo para casa, ok? E nada de pensar em meninas antes do tempo, hein, querido? — ela disse, aproximando-se de Henry e fazendo-o rir outra vez. Luke levantou-se, encontrando uma Sophie desajeitadamente emocionada, abraçada a si mesma, com os olhos brilhando. Mesmo que tivesse feito seu filho rir, Luke sabia que algo a incomodava — conhecia-a bem o suficiente para isso. Seu olhar estava distante e vermelho, seu rosto estava pálido e tudo nela dizia que ela estava prestes a desabar.
A doutora não pediu, mas Luke lentamente conduziu-se para fora da sala e puxou Sophie delicadamente com ele. No corredor, longe do olhar inocente do filho, ela não conseguiu conter o choro que finalmente começou a sair pela sua garganta. Luke abraçou-a sem hesitar.
Sabia que não era fácil para mãe nenhuma ver o filho naquelas situações, com o queixo rasgado e costurado como se fosse um pedaço de pano. Sophie já estava aflita desde que saíra do colégio de música — que o diga agora, que vira o filho chorando e reclamando de dor pelo queixo que fora suturado. Luke sabia melhor do que ninguém que Sophie era sensível, mesmo que demonstrasse o contrário para todo mundo. Isso jamais o enganara. Nem nunca enganaria.
Sophie agarrou-se ao seu ombro, desabando sobre o corpo de Luke, soluçando como uma criança. Não sabia exatamente o porquê de estar chorando — oras, Henry estava machucado e Luke... estava lá, abraçando-a. Quando Henry pegara pneumonia, Sophie passava muito tempo chorando antes de dormir, e talvez faria isso novamente se Luke não a pegasse de surpresa e abraçasse-a daquela maneira tão... íntima. Como se eles fossem amigos. Como se nada tivesse acontecido entre eles, como se Sophie não o tivesse abandonado há seis anos atrás. Como se ele não se ressentisse nem um pouco em relação a ela.
Ela sentia seu perfume e isso apenas aumentava sua vontade de chorar, incessante e copiosamente. Luke segurava sua cintura com força, para que ela visse que ele seria forte o suficiente para aguentá-la. Seria seu muro e não desabaria se ela se apoiasse nele. Estaria ali, sim, por que ela precisava que ele estivesse. Saber disso fazia Sophie se sentir bem e mal ao mesmo tempo — mas, agora, ela apenas aproveitava o ombro amigo de Luke para despejar todos os sentimentos ruins que havia dentro dela. Aproveitava o abraço de Luke e aconchegava-se nele, sentindo-se bem, apesar de se sentir mal. Subitamente, ela se deu conta de que nada era mais apropriado naquele momento do que um abraço de Luke. Desse Luke que ela amava com todo o coração.
Não se sabe bem por quanto tempo eles ficaram se abraçando. Luke perdeu-se no aperto que Sophie deu em seus ombros e em seu corpo pequeno e frágil, seu choro copioso. Não podia soltá-la, ele sabia, por que ela precisava dele. E Luke deu-se conta de que toda vez que ela precisasse dele, ele precisaria dela também. Passou pela sua cabeça, como um flash, todas as vezes que aquela cena se repetiu — Sophie, chorando, procurou os braços de Luke como um refúgio. Sentindo sua angústia, Luke apenas entregava-se ao silêncio, apertando sua cintura como se dissesse “eu estou aqui, tudo ficará bem”.
Pensou em quantas vezes isso poderia ter acontecido ao longo desses seis anos em que ela esteve fora. Pensou o que realmente teria acontecido se Sophie não tivesse ido à Inglaterra e ao invés disso, ficado com ele. Pensou e chegou à conclusão de que queria, sinceramente, que isso tivesse acontecido. Queria que Sophie não o machucasse e ficasse com ele. Queria que Henry fosse seu filho. Queria acordar todo dia de manhã e ver o rosto dela, calmo, enquanto dormia. Queria... tudo o que quis há seis anos atrás, quando tinha dezoito anos e estava perdidamente apaixonado pela mulher que agora chorava em seu ombro.
Luke queria que ela não tivesse ido embora.
— Me desculpe — sussurrou ela, separando-se dele e limpando os olhos com as mãos e os braços, virando-se de costas para que Luke não visse seu rosto vermelho. Ele suspirou, sentindo seu coração apertar, notando que ela queria fugir dele novamente.
— Tudo bem — sussurrou ele, vendo-a olhar para o teto, tentando se controlar a todo custo. Ainda limpava as lágrimas incessantemente, como se tivesse feito a coisa mais idiota que já fizera na vida. — Não precisa se virar, não é a primeira vez que te vejo chorando.
Sophie paralisou e Luke viu seus ombros relaxarem em um suspiro. Ela virou-se lentamente para ele, que nem percebeu que apertava os lábios.
— Obrigada — disse ela, fechando os olhos por um segundo. — Por tudo.
Luke umedeceu os lábios, olhando para seus próprios pés. Sabia o porquê de ela estar agradecendo, mas não queria dizer nada sobre isso.
— Por que você não me ligou? — perguntou ele, de repente, levantando o olhar para encarar Sophie. Ela pareceu se petrificar no mesmo momento, sem esperar por aquilo. Na realidade, nem o próprio Luke esperava por aquilo.
— Como assim? — perguntou ela devagar, encarando-o com algo que Luke só conseguia classificar com medo.
Ele suspirou.
— Por que... você não me ligou? — perguntou ele de novo. — Há seis anos, quando eu estava na faculdade? Eu não merecia uma ligação? — seus olhos azuis faziam jus à sua voz, que perguntava, fiel e sentidamente. Sophie fechou os olhos, as lágrimas descendo de seu rosto mais uma vez. — Eu não merecia uma chance de tentar te fazer ficar e mudar de ideia? — Luke aproximou-se dela, que evitava seus olhos a todo custo. — Por que você foi embora, Sophie? Por que não ficou comigo?
Antes que ela pudesse responder, a doutora Wang saiu da sala com seu sorriso corriqueiro, dizendo que Henry já estava pronto para ir para casa.



Oh, como você pôde fazer isso? Oh, eu, eu nunca vi isso chegando e não, oh, eu preciso de um final.
Então, por que você não pode ficar apenas o suficiente para explicar?

Fique à vontade, tome meu tempo.
Pegue essas chances para voltar, pegue essas chances, nós faremos de alguma maneira. E pegue essas chances e volte.
Só volte...
 Oh, como você pôde fazer isso? Oh, eu, eu nunca vi isso chegando e não, oh, como você pôde fazer isso?
Oh, eu, eu nunca vi isso chegando e não, oh, eu preciso de um final.
Então, por que você não pode ficar apenas o suficiente para explicar?

Você pode ficar à vontade, e tomar meu tempo. 


Notas Finais

Bebezinhosss *U* COMO VÃO OS SENHORES?

Eu vou muito bem só que mal. É. ÇASOKAÇSOKAS mas bem, só mal. Mas enfim. Oi.
Sou boba POASKAS
Pois bem, eu sei que vocês estão sentidos por causa deste capítulo, mãs, vamos falar de coisas sérias.
POASK~PAÇSLKA~SOPALKSOS TÁ NÉ, NÃO.
Mas tá, é sério. Quase que esse capítulo não sai, por que eu cheguei aos quatro piores dias do mês, ebaa!! Então o cap saiu, mas, ficou ruim. Por que a cólica não me deixa escrever devidamente.
Mas enfim. Vocês vão me perdoar.
Tenho algumas coisas para conversar com os srsssss *U* APSKÃPSKAS tipo... para começar, vejam só o campinho de breve, aqui do lado, lá em cima. É. "BREVE", bem amor, ali em cima. Enfim.
Para quem anda visitando este blogue, vocês sabem que lá só tinha a Pulling me Down, Trucker e MMAC. Certo? Agora vejam de novo.
EU ADICIONEI A RENASCER!!!
E essa tá sendo minha principal fic, sabe, glr. Depois que OAV2 acabar, Renascer começa (depois, é claro, da minha prova do PAS, que será dia 1 de dezembro). E ela vai ser totalmente diferente do que vocês jamais esperaram de mim. Eu gosto muito, muito dela. :3 E espero que vocês gostem tanto quanto eu, daqui a um tempo.
Assim como a Trucker, tb. As duas são diferentíssimas umas das outras, ambas são ideias que eu amo muito, e tudo isso é só para eu... me descobrir. Sabe, eu preciso de um tempo da OAV, por que, eu preciso saber que consigo ser mais que a OAV. E vocês também.
AKSÇSKASAOKS ENFIM!
Deixa eu falar sobre os comentários.
Como vocês sabem, eu os estava respondendo, but, nao farei isso mais :c Simplesmente por que.... me falta tempo. Eu tento gastar tudo escrevendo, e os comentários acumulam, e... não dá. Isso sem dizer que três manhãs pra trás eu tive outra crise nas mãos de tremedeira.
Por isso, me perdoem. Só espero que os comentários nao diminuam ainda mais.
FALANDO AGORA SOBRE ESSE CAPÍTULO! DEEEEEUSSSSSSSS KAS~PASOLÃPALKS 
Apesar de pequeno (relativamente pequeno em relação aos outros), esse chap foi mt mt mt imaginado. Por isso, talvez, por esperar tanto dele, eu não tenha gostado. Não detalhei tudo da forma que queria, por que a dor e a estabilidade emocional não deixam. Mas... enfim, é isso pra vocês por que não queria passar esse domingo sem post.
Domingo que vem, talvez, tem post novamente. "Ah, Sarinha, pq talvez?". Por que o capítulo do domingo que vem é MUITO. GRANDE. CARA. Tipo, muito grande ~POKASOPS eu tava relendo o resumo e só o resumo é grande. Entao... talvez, talvez, não dê pra eu postar no domingo que vem, por que eu quero caprichar no capítulo que vem. Só saibam de uma coisa: o que vocês querem vai acontecer.
E, claro, a cada capítulo que se passa, estamos mais perto do fim. Agora que postei esse, faltam apenas quatro capítulos para a nossa OAV se acabar :c
ENFIM, VAMOS PENSAR EM COISAS BOAS! Quero que vocês me deem a opinião sobre a "reconciliação" de Jason e Julia, que na verdade nao foi tão reconciliação, justamente por que, oras, ela ainda sente muita raiva. Com razão. Enfim, só quis abrir a brecha, e vocês entendem que ela só o perdoará com o tempo, mesmo.
E, claro, digam sobre Sophie e Luke e Henry ~POALKSÕPSLKAS E DRA.... QUAL É O SOBRENOME CHINES QUE DEI PRA DRA.? NEM EU LEMBRO MAIS. ENFIM, DIGAM SOBRE ELES. Essa também é uma cena que eu imaginei tem tempo, pá, Henry machucadinho e Luke todo amor. Mas o abraço e as perguntas não respondidas de Luke são recentes. Falem sobre eles, QUERO MTS OPINIÕESSSSSS ÃPSLASPOLÕPALS
Obrigada por ler até aqui, e até o próximo post, bebê *U* Acompanha a gente no facebook que vocês saberão se domingo que vem tem att ou não. BEIJOSHUAS, BEIJASONS, BEIJ...HENRYS. ;* <3

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